Com o objetivo de prevenir e erradicar doenças de animais e vegetais, assegurando a sanidade e o desenvolvimento agropecuário em Minas Gerais, foi lançado pela FAEMG em parceria com o Governo de Minas e o IMA, na última quarta-feira (7/3), o FUNDESA – Fundo de Defesa Sanitária. “ A criação do fundo é regida pela lei 2279 de 28/12/2017 que em seu artigo 85 diz que O Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA – fica autorizado a celebrar convênio com fundo privado, com estabelecimento destinado ao abate de animais e com estabelecimento que receba leite in natura, a fim de: I – instituir programa de indenização ou de indenização complementar, nos casos de abate sanitário; II – repassar as informações inerentes a recolhimento ao fundo privado” contou Antônio Ferraz, presidente da ASEMG
Para Roberto Simões, presidente da FAEMG, a criação do fundo é uma batalha antiga. “Por isso, a reunião foi um marco histórico. Ano passado, demos um passo importante para a modernidade da pecuária, com a lei. Agora, começamos a montagem da estrutura que vai gerenciar o FUNDESA. Queremos tornar Minas Gerais livre da aftosa, sem vacinação, que tem um custo alto e completamente desnecessário aos produtores, já que há mais de 20 anos não temos foco da doença” disse.
O FUNDESA contará com diversas entidades em sua fundação, são elas: FAEMG, Sistema OCEMG, Sindicato das Indústrias de Laticínios de Minas Gerais (SILEMG), Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais, (ASEMG), Associação de Avicultores de Minas Gerais (AVIMIG), Associação de Frigoríficos de Minas Gerais (AFRIG) e Sindicato das Indústrias de Carne, Derivados e Frios de Minas Gerais (SINDUSCARNE). “O Fundo vai instituir ações de prevenção a qualquer possibilidade de problemas sanitários nos rebanhos e criar uma estrutura importante para enfrentar momentos em que esses problemas possam realmente acontecer” comentou Leônidas Macial – presidente do Sindicato das Indústrias de Carne, Derivados e de Frios de Minas Gerais (Sinduscarne).
Para a avicultura mineira é momento de agradecer o esforço e o empenho da FAEMG para chegar ao momento de hoje. O Fundo trará benefícios sanitários e jurídicos para a atividade e isto é primordial para que possamos trabalhar com tranquilidade, explanou Antônio Carlos Costa, presidente da AVIMIG.
Trata-se de uma garantia de indenização aos produtores em caso de abate do animal por recomendação oficial, para que o Estado se mantenha em condições de pleitear reconhecimento internacional como livre de febre aftosa sem vacinação. “Este é um sonho antigo que há anos vem sendo desenhado principalmente pelo Dr. Altino, que nos auxiliou no IMA e hoje nos ajuda na FAEMG. Percebo a constituição de um fundo privado como uma ação de suma importância para as cadeias participantes, já que nós precisamos estar preparados para a exportação e o Fundo nos dará respaldo no mercado internacional” disse José Arnaldo Cardoso Penna, vice-presidente da ASEMG.
“Este é um fundo privado que deixará as cadeias agropecuárias amparadas, fruto do trabalho que vem sendo realizado há muitos anos. O Governo de Minas e o IMA foram fundamentais neste processo que deixará toda uma cadeia protegida, mas para que ele realmente funcione o produtor rural precisa ser o seu mais forte parceiro” disse o Superintendente Técnico da FAEMG, Dr. Altino Rodrigues Neto.
Participaram da reunião: Roberto Simões – FAEMG; Altino Rodrigues – FAEMG, Breno Mesquita – FAEMG, Francisco Simões – FAEMG. Rodrigo Alvim – FAEMG, Antônio Carlos Costa – AVIMIG, Antônio Ferraz – ASEMG, Celso Mota Moreira – SILEMG, Carlos Fábio Rivelli – AVIMIG, Helbert Ramires – AFRIG, Jairo Gomes da Fonseca Júnior – AVIMIG, José Arnaldo Pena – ASEMG, Leônidas Maciel – SINDUSCARNE