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ASEMG PARTICIPA DO O ENCONTRO DOS DIRIGENTES DE DEFESA ESTADUAL AGROPECUÁRIA DO BRASIL

Aconteceu na última quinta-feira (31), em Salvador, reunião extraordinária que tratou da situação da Peste Suína Clássica (PSC) na região Nordeste. O evento foi organizado pelo Fundo Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (FONESA) e reuniu o órgãos de defesas sanitárias estaduais, o MAPA, a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG), a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), a Associação Brasileira de Genética Suína (ABEGS), e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Representando Minas estiveram presentes o médico veterinário e diretor da ASEMG Fernando Araújo além de representantes do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). A reunião teve o objetivo de nivelar o entendimento sobre os aspectos que envolvem as últimas ocorrências da doença, identificar as necessidades dos Estados acometidos e possíveis contribuições dos demais estados e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para intensificação da vigilância na região.
O Plano de erradicação da PSC até 2028 também esteve em destaque, assim como a situação da Peste Suína Clássica (PSC), na Zona Não Livre tendo como foco a recente ocorrência dois focos da doença no estado de Alagoas, no município de Traipu, próximo à divisa de Sergipe, Estado pertencente a Zona Livre da PSC.
A ABCS, divulgou recentemente que será realizada a implementação do Plano Estratégico Brasil Livre da Peste Suína Clássica. O objetivo do plano é reduzir as perdas diretas e indiretas causadas pela doença. Segundo o MAPA, desde outubro de 2018 foram registrados 67 focos na zona não livre da doença no país, distribuídos no estado do Ceará (49), Piauí (16) e Alagoas (2). Foram sacrificados 7.434 animais e 2.906 propriedades foram investigadas. O rebanho total da Zona Não Livre é de aproximadamente de 5 milhões de animais, em 310 mil propriedades. Essa quantidade representa 18% do rebanho nacional, sendo que 90% desses criatórios são de pequenos produtores.
Os Estados de Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Bahia e Sergipe que fazem divisa com a Zona Não Livre da PSC apresentaram seus trabalhos de intensificação da fiscalização nos postos de fronteiras. “O andamento do Programa de Vacinação para PSC na Zona Não Livre está sendo pautado e deverá exigir esforços de toda a cadeia produtiva, das associações de classe, dos órgãos de defesa e dos fundos sanitários estaduais, portanto a união de todo o sistema produtivo será decisivo para conter o avanço da doença.” contou o diretor da ASEMG, Fernando Araújo.
Ainda de acordo com Fernando Araújo, o evento foi extremamente produtivo. “O alinhamento entre o SDA (Serviço de Defesa Animal) e o setor produtivo é indispensável para o controle e erradicação da PSC. Os surtos da doença tem que ser tratados como um problema de Estado, pois o setor é depende das exportações para se manter viável financeiramente.”